A partir de maio, os consumidores brasileiros enfrentarão um aumento nos custos das contas de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (25), a implementação da bandeira tarifária amarela.
Esta mudança ocorre devido à diminuição das chuvas, com a agem do período chuvoso para o período seco.
Desde dezembro do ano ado, as contas de luz estavam sob a bandeira verde, que não impunha cobranças adicionais. No entanto, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétricas piorou.
Este cenário poderá exigir o maior acionamento de usinas termelétricas nos próximos meses, que geram energia a um custo de produção mais elevado, refletindo no bolso da população.
Impacto da mudança no bolso do consumidor
Com a nova bandeira amarela, será imposto um custo adicional de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos.
Consultorias já previam essa mudança e alertam para a possibilidade de custos ainda mais altos. Nos próximos meses, há a possibilidade de as bandeiras vermelha 1 e 2 serem acionadas, por isso o consumidor deve preparar o bolso.
Os principais reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte de energia do país, devem alcançar mais de 70% de capacidade no final de maio, mas os custos de geração de energia têm aumentado. Isso se deve a alterações no modelo de cálculo do preço de energia no mercado de curto prazo.
Alterações no modelo de precificação
O novo modelo de precificação adotado no país é responsável. Essas mudanças visam melhorar a valoração do custo da água, mas abrem margem para possíveis cenários pessimistas, como secas extremas.
Agora, eles têm maior impacto no cálculo, considerando o potencial esvaziamento dos reservatórios de hidrelétricas.
A combinação de fatores climáticos e ajustes na precificação do serviço eleva o custo da energia. Assim, os consumidores devem se preparar para um aumento nas contas de luz nos próximos meses, enquanto a matriz energética brasileira enfrenta desafios.