Quanto ganhava o Papa Francisco? E os cardeais da Cúria Romana?

Após a morte do Papa Francisco, reformulações econômicas no Vaticano ganham destaque, incluindo cortes salariais para cardeais.



A morte de Papa Francisco trouxe à tona discussões sobre as reformas econômicas que ele implementou no Vaticano. Durante seu pontificado, Jorge Mario Bergoglio foi responsável por medidas que impactaram financeiramente a Cúria Romana, incluindo cortes salariais significativos.

Em outubro de 2024, uma dessas mudanças ocorreu quando Francisco determinou a diminuição dos salários dos cardeais. Esta decisão foi comunicada por meio de uma carta enviada pelo prefeito da Secretaria de Economia da Santa Sé, Maximino Caballero Ledo, ao colégio cardinalício.

O documento também anunciava a suspensão de gratificações e ajudas de custo que complementavam a remuneração dos cardeais.

Impacto financeiro para os cardeais

Os cardeais que atuam na Cúria Romana tiveram seus salários reduzidos para menos de 5 mil euros mensais após a decisão do Santo Pontífice. Antes da reforma de outubro, eles recebiam cerca de 5,5 mil euros.

Com a contenção de gastos, a quantia foi ajustada para 4,9 mil euros, aproximadamente R$ 30 mil, dependendo da cotação da moeda.

Essa não foi a única medida de austeridade adotada por Francisco. Anteriormente, em março de 2021, ele já havia realizado cortes salariais no alto clero durante a pandemia de Covid-19. A motivação para essas ações foi o déficit financeiro enfrentado pelo Vaticano.

Salário do Papa

Ao contrário dos cardeais, o Papa Francisco, primeiro papa latino-americano da história, não recebia uma remuneração tradicional. Porém, todas as suas despesas eram cobertas integralmente pela Santa Sé.

Esta prática reforça a ideia de que o papado é um serviço espiritual, guiado pelos princípios da humildade e simplicidade, em vez de uma posição remunerada.

A morte do Papa Francisco marcou uma perda significativa para os fiéis e também reacendeu debates sobre as finanças e as reformas estruturais promovidas por ele na Igreja Católica. As revisões salariais e o manejo econômico no Vaticano certamente continuarão a ser tópicos de interesse e discussão no cenário global.




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