Banco Central faz mudanças no Pix para reduzir fraudes

Após vazamento de milhares de chaves, novas regulamentações visam aumentar a segurança do Pix e evitar golpes financeiros.



Em março deste ano, mais de 25 mil chaves Pix vazaram, gerando preocupações sobre a segurança do sistema. Em resposta, o Banco Central anunciou medidas que visam reforçar a proteção contra fraudes.

Essas mudanças chegam em um momento crucial, dado o crescimento das transações digitais no Brasil.

O Banco Central agora exige que bancos e instituições de pagamento realizem verificações periódicas dos Fs e CNPJs associados às chaves Pix.

Essa medida visa garantir que os dados estejam sempre atualizados junto à Receita Federal, evitando o uso de informações de empresas inativas ou de pessoas falecidas para golpes.

O sistema Pix, apesar de sua praticidade, tem sido alvo de fraudes sofisticadas que exploram sua instantaneidade. Entender os detalhes das novas regras pode ajudar os usuários a se protegerem melhor neste cenário de transações digitais.

Entendendo as novas medidas de segurança

Além das verificações de dados, as mudanças implementadas incluem restrições à alteração de chaves como e-mail e aleatórias entre instituições. Para transferir essas chaves para outro banco, será necessário excluí-las e criar novas.

A única exceção é o número de celular, que mantém a possibilidade de portabilidade.

Impacto das fraudes no Pix

Fraudes no Pix têm causado significativos prejuízos financeiros, com casos superando R$ 13 milhões.

Um dos golpes utiliza o Mecanismo Especial de Devolução para manipular vítimas a fim de recuperar valores duplicados, aproveitando-se da rápida movimentação dos recursos.

Prevenção: dicas para o dia a dia

Mesmo com melhorias no sistema, a maioria dos golpes é baseada em engenharia social. Por isso, para se proteger, as dicas são:

  • Verificar sempre o F ou CNPJ do destinatário antes de transferir valores.
  • Desconfiar de promoções excessivamente vantajosas.
  • Evitar transferências Pix baseadas em ligações ou mensagens não verificadas, pedindo sempre um e-mail formal.

Aprendizados internacionais e cultura de segurança

Ainda há um longo caminho a percorrer no Brasil em termos de educação financeira comparado a outros países.

Tecnologias como 3DS e análises comportamentais são algumas das ferramentas usadas internacionalmente para garantir segurança. As iniciativas mostram que a segurança deve ser vista como investimento, não como um custo.

O Pix continua sendo vital para a economia brasileira, mas requer cautela e proatividade dos usuários. Com as novas regulamentações, espera-se um ambiente mais seguro, incentivando um uso mais consciente e informado da ferramenta.




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