Uma tragédia abalou Riacho de Santo Antônio, na Paraíba, quando Simone de Cássia Galdino perdeu a vida após um choque elétrico. O incidente com a adolescente de 15 anos ocorreu no dia 15 de abril de 2025, gerando grande repercussão na mídia.
A jovem retirou seu celular do carregador logo após o banho, enquanto ainda estava molhada. Esse não é um caso isolado e levanta preocupações sobre os riscos associados ao uso de eletrônicos.
A eletricidade possui um perigo invisível, agravado pela presença de água. Sistemas elétricos frágeis em residências podem ser uma ameaça mortal, especialmente sem a proteção do IDR, equipamento obrigatório no Brasil desde 1997.
Carregada de sais e impurezas, a água amplifica a condução elétrica, tornando situações aparentemente inofensivas potencialmente fatais, como é o caso do simples carregamento de um celular.
Estatísticas alarmantes e medidas preventivas
Os números não mentem: em 2024, ocorreram sete acidentes com choques de carregadores de celular, resultando em quatro mortes. No ano anterior, foram registrados 23 incidentes, com 15 vítimas fatais.
Em 2025, até janeiro, três acidentes já haviam sido registrados, embora sem óbitos, até o caso de Simone. Esses dados reforçam a necessidade de conscientização e precaução, incluindo medidas como:
- Cuidado com tomadas danificadas, fios expostos e o uso excessivo de extensões.
- Revisão regular da instalação elétrica com especialistas a cada cinco anos.
- Afastamento de eletrônicos durante o carregamento em locais úmidos.
- Uso de carregadores originais ou homologados pela Anatel.
Eletricidade e água: uma combinação perigosa
Choques elétricos acima de 50 volts, em áreas secas, ou 25 volts, em condições úmidas, podem ser mortais. Manusear dispositivos como celulares nessas condições representa um perigo real.
Mesmo medidas simples, como usar chinelos, não garantem segurança total, especialmente se estiverem molhados.
A segurança elétrica em casa começa com a conscientização e prevenção. Pequenos cuidados podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
Evitar o uso de eletrônicos enquanto carregam, especialmente em ambientes úmidos, pode prevenir tragédias como a que ceifou a vida de Simone. É essencial adotar práticas seguras e garantir que nossas casas estejam equipadas adequadamente contra esses riscos invisíveis.