Desde o dia 18 de abril, Veneza, a famosa cidade italiana, adotou uma nova abordagem para gerenciar o fluxo de turistas em seu centro histórico. Os visitantes agora devem pagar uma taxa que varia entre 5 e 10 euros por dia.
Segundo o governo, a medida visa preservar a encantadora cidade, rica em patrimônios históricos e culturais.
No Brasil, essa prática não é novidade. Por aqui, as tarifas variam de R$ 4,50 a R$ 191, refletindo o crescente compromisso com a conservação ambiental.
Taxas em cidades brasileiras
Nove cidades brasileiras já adotaram taxas semelhantes à de Veneza para proteger suas riquezas naturais. Veja quais são elas e os valores cobrados.
Fernando de Noronha (PE)
Conhecida por suas belezas naturais, a ilha pernambucana cobra R$ 101,33 por dia dos visitantes. Isenções são concedidas a moradores e trabalhadores.
A taxa é progressiva, uma tentativa de reduzir o tempo de permanência dos turistas.
Morro de São Paulo (BA)
Na ilha de Cairu, a Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio do Arquipélago foi instituída em 2019. A cobrança de R$ 30 é feita no píer ou online. Crianças e idosos ficam isentos.
Chapada dos Veadeiros (GO)
Desde abril de 2024, a cidade de Alto Paraíso de Goiás implementou a Taxa de Conservação Ambiental. Visitantes pagam R$ 45, enquanto estudantes e moradores do entorno têm valores diferenciados.
A proteção do Parque Nacional é o principal objetivo.
Jericoacoara (CE)
A taxa de R$ 41,50 por 10 dias é obrigatória em Jeri. Uma nova proposta de cobrança diária foi suspensa até que novos critérios sejam estabelecidos.
Outras cidades
- Abrolhos (BA): valor varia de R$ 10 a R$ 104 dependendo da origem do visitante.
- Santo Amaro (MA): taxa de R$ 10 com validade de 3 dias para ar os Lençóis Maranhenses.
- Pipa (RN): cobrança de R$ 10 por veículo no Chapadão de Pipa.
- Ubatuba (SP): taxas diversificadas para diferentes veículos, iniciando em R$ 3,69.
- Bombinhas (SC): cobranças de R$ 4,50 a R$ 191,50, vigentes na alta temporada.
Essas medidas representam um esforço contínuo de várias regiões em alinhar turismo e sustentabilidade. O pagamento dessas taxas reflete a importância crescente da conservação ambiental em destinos turísticos ao redor do mundo.