Quem ficará com a herança do ganhador da Mega-Sena assassinado?

Vítima foi torturada e morta por criminosos que tentaram sacar fortuna ganhada com o prêmio. Homem não tinha esposa e filhos. Veja com quem ficará a herança.



O ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias foi morto e torturado no município de Hortolândia, interior de São Paulo. O homem que tinha 55 anos não tinha filhos, não era casado e tinha uma vida simples mesmo após ter ganhado um prêmio de R$ 47 milhões em 2020 pela loteria.

Leia mais: Fortuna dos von Richthofen: saiba o valor e quem ficou com a herança

“Luquinhas”, apelido que era chamado na rua onde morava, foi encontrado no dia 14 de setembro em uma alça de o na rodovia dos Bandeirantes, com visíveis sinais de tortura. O homem não aguentou os ferimentos e morreu no hospital.

Ao todo, quatro suspeitos do crime tiveram a prisão temporária decretada. No momento, dois deles foram presos e os outros dois estão foragidos. Com sua morte, muito se questiona com quem ficará com a herança do ganhador da Mega-Sena.

Quem serão os herdeiros?

A herança do ganhador da Mega-Sena deverá ficar com sua irmã e irmão que viviam junto com ele. Segundo o advogado Afosnso Morais, especializado em crimes da área cível e digital, o irmão de Jonas receberá 50% dos bens do irmão enquanto a irmã receberá os outros 50%.

“Não havendo testamento, não havendo cônjuge, descendentes ou ascendentes, são herdeiros os parentes colaterais, ou seja, os de até 4º grau: pela ordem, irmãos, sobrinhos, tios e primos. Os mais próximos excluem os remotos, exceto os sobrinhos, que têm o direito de representar os irmãos do falecido”, explicou o advogado.

Bandidos não sacaram o dinheiro

Um amigo próximo da vítima informou que Dias havia investido boa parte dos R$ 47 milhões que recebeu do prêmio da Mega-Sena em 2020. Isso fez com que ele ficasse impossibilitado de mexer no valor pelo prazo de três anos. Tal fato explica a dificuldade dos sequestradores em conseguir sacar altos valores durante o crime.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, no dia do sumiço, uma tentativa de saque no valor de R$ 3 milhões foi feita via ligação ao gerente do banco, que foi negada. Os bandidos então conseguiram transferir R$ 18,6 mil para a conta de uma mulher, que foi investigada e presa. Além disso, outro suspeito conseguiu sacar R$ 2 mil em cédulas.




Voltar ao topo

Deixe um comentário