Os avanços tecnológicos trouxeram inúmeras facilidades para a vida cotidiana, mas também abriram espaço para uma série de ameaças virtuais. A onda de golpes na internet envolvendo aplicativos falsos e malware camuflado em ferramentas disponíveis em lojas de aplicativos oficiais tem gerado preocupação entre os usuários.
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A prática fraudulenta induz os usuários a efetuar o de um recurso que, na realidade, contém um vírus. Ele foi projetado para roubar dados pessoais, que são utilizados para a de serviços e, consequentemente, gera cobranças indevidas nos cartões ou contas das vítimas.
Malware causando prejuízo
Quem lucra com tudo isso, é claro, são os criminosos que já fizeram mais de 600 mil vítimas no mundo todo. Eles utilizam um vírus chamado Fleckpe, muito usado para inscrever as pessoas em serviços de sem a permissão delas. Especialistas apontam que o malware está infectando celulares desde o ano ado.
Nas lojas de apps, ele está dentro de dispositivos que fornecem funções diversas, como edição de imagem ou entrega de opções de papéis de parede para os usuários. A prática criminosa tem causado consideráveis prejuízos financeiros e impactos negativos na segurança digital, exigindo assim uma maior conscientização e cuidado por parte dos usuários para que evitem cair nesse tipo de armadilha virtual.
Confira a lista dos aplicativos que podem infectar seu celular:
- com.impressionism.prozs.app;
- com.picture.pictureframe;
- com.beauty.slimming.pro;
- com.beauty.camera.plus.photoeditor;
- com.microclip.vodeoeditor;
- com.gif.camera.editor;
- com.apps.camera.photos;
- com.toolbox.photoeditor;
- com.hd.h4ks.wallpaper;
- com.draw.graffiti;
- com.urox.opixe.nightcamreapro.
Quando um desses sistemas é instalado no aparelho, o próprio consumidor dá início ao golpe, mesmo sem saber o que isso está acontecendo. Os apps carregam uma espécie de biblioteca, visando ativar o vírus. Uma vez que ele a a funcionar, o malware envia informações importantes para os golpistas.
A partir desses dados, as vítimas são inscritas em serviços.
Desse modo, os criminosos lucram com as s, pois conseguem obter até 100% do pagamento. Pessoas da Malásia, Indonésia, Tailândia, Singapura e Polônia são as que mais estão sofrendo com a ação fraudulenta.
O que fazer para se proteger?
Segundo informações da empresa Kaspersky, todos os aplicativos foram removidos das lojas, mas é importante estar atento, pois outros podem ter sido criados. A recomendação para não cair nesse tipo de fraude é evitar conceder permissões desnecessárias, assim como buscar por um antivírus de confiança.
Agora, quem suspeita de ter instalado aplicativo malicioso deve excluí-lo imediatamente e realizar uma verificação com um antivírus para eliminar qualquer resquício do problema.