Mais saudáveis do que você pensa: 12 alimentos que parecem ultraprocessados, mas não são

Consumo de alimentos ultraprocessados tem impacto financeiro e na saúde dos brasileiros, mas nem tudo faz parte desse grupo.



O consumo de alimentos ultraprocessados, caracterizados por alto teor de aditivos químicos e ingredientes artificiais, está em ascensão. No entanto, o alerta para evitar seu consumo não é novo.

Esses produtos, quando consumidos em excesso, são associados a uma série de problemas de saúde.

Segundo nutricionistas, a qualidade dos ingredientes é fundamental para definir um alimento como ultraprocessado. A simples quantidade de componentes não determina o grau de processamento.

A leitura atenta dos rótulos é essencial para diferenciar produtos ultraprocessados dos industrializados. Se houver uma infinidade de ingredientes químicos, o produto provavelmente faz parte da primeira categoria.

Portanto, analisar bem os rótulos dos itens que se consome pode livrar os consumidores de armadilhas nutricionais.

Identificando alimentos ultraprocessados

Para distinguir esses alimentos, é crucial olhar para a presença de aditivos, ingredientes desconhecidos e características artificiais em sua tabela nutricional. Produtos com listas extensas de ingredientes químicos devem ser evitados.

Além disso, a embalagem desses itens geralmente promete praticidade e longa duração, mas oculta riscos à saúde.

Características comuns dos ultraprocessados

  • Aditivos como corantes e conservantes;
  • Ingredientes artificiais;
  • Sabor e textura não naturais;
  • Longa vida útil.

Alternativas saudáveis

Nem todos os alimentos industrializados são ultraprocessados. Produtos que mantêm ingredientes naturais e evitam aditivos podem ser escolhas saudáveis.

Alguns exemplos incluem iogurte natural, queijos tradicionais e pães artesanais.

  1. Sucos integrais 100% fruta;
  2. Polpa de frutas congeladas sem adição de açúcares;
  3. Iogurte natural composto por leite e fermento lácteo;
  4. Queijos como mussarela e parmesão;
  5. Massas simples;
  6. Azeite de oliva extra virgem ou óleo de coco puro;
  7. Grãos embalados sem adição de conservantes;
  8. Pães integrais feitos apenas com ingredientes básicos;
  9. Leite pasteurizado ou UHT sem adição de açúcares ou sabores artificiais;
  10. Grãos e leguminosas embalados;
  11. Farinha e cereais;
  12. Proteínas enlatadas (sardinha e atum conservados em óleo ou água, por exemplo).

Riscos à saúde e impacto econômico

A ingestão frequente de ultraprocessados está ligada a doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão. Estudos indicam que esses alimentos também podem aumentar o risco de câncer.

Além disso, o Brasil enfrenta altos custos com saúde, uma vez que o Sistema Único de Saúde (SUS) absorve as despesas associadas a essas condições.

Segundo uma pesquisa da Fiocruz, o país gasta mais de R$ 10 bilhões anualmente tratando os efeitos do consumo desses produtos. Em 2019, houve cerca de 57 mil mortes prematuras relacionadas aos ultraprocessados, evidenciando a gravidade da situação.




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