A discussão sobre qual óleo de cozinha é o mais saudável para o uso diário continua em pauta no meio científico. Especialistas debatem as vantagens e desvantagens de opções como o óleo de soja, de semente de uva e de gergelim.
Cada tipo apresenta diferentes composições de ácidos graxos, essenciais para uma dieta equilibrada, segundo as Dietary Guidelines for Americans.
Esses óleos desempenham um papel vital na absorção das vitaminas A, D e E, além de ajudarem na redução do risco de doenças cardíacas.
A escolha do produto correto pode impactar diretamente a saúde cardiovascular devido à presença de gorduras monoinsaturadas, poliinsaturadas e saturadas em sua composição.
Óleos de cozinha têm diferenças sérias e alguns podem ser mais vantajosos – Imagem: reprodução/Fúlvio Ciccolo/Unsplash
Tipos de ácidos graxos e suas fontes
Os óleos são diferenciados pela predominância de certos ácidos graxos. O azeite, por exemplo, é rico em gorduras monoinsaturadas, enquanto o óleo de soja é conhecido pela abundância de gorduras poliinsaturadas.
Por outro lado, o óleo de coco apresenta elevados níveis de gorduras saturadas, associadas a problemas de colesterol e doenças cardíacas. Veja os óleos destacados pelos especialistas:
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Óleo de semente de uva: rico em vitamina E e gorduras poli-insaturadas ômega-6. Pode ser anti-inflamatório, mas ainda são necessárias mais pesquisas para constatar isso;
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Óleo de amendoim: também contém vitamina E, porém, o alto teor de ômega-6 gera cautela entre os especialistas;
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Óleo de gergelim: contém sesamol, um antioxidante natural capaz de reduzir os riscos de câncer e doenças cardiovasculares.
Tais opções são avaliadas por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, com o óleo de gergelim mostrando-se promissor na redução de riscos à saúde.
Pesquisas em andamento e cuidados
Embora alguns óleos apresentem benefícios potenciais, como a redução de inflamações e a melhora na saúde cardiovascular, é fundamental conduzir mais pesquisas.
Os especialistas ainda alertam sobre o uso excessivo de certos produtos, devido aos possíveis efeitos adversos dos ácidos graxos ômega-6.
Assim, a escolha do óleo de cozinha deve ser feita com base em informações atualizadas e em consulta com profissionais de saúde, a fim de sempre manter o equilíbrio na dieta e o bem-estar geral.