Embora o Brasil seja uma democracia consolidada, existem regras específicas para quem deseja disputar cargos eletivos. Uma dúvida comum entre eleitores e candidatos é se há uma idade mínima ou máxima para concorrer à Presidência da República, um dos postos mais importantes do país.
O tema desperta curiosidade não apenas pelo aspecto legal, mas também porque o perfil dos presidentes brasileiros ao longo da história reflete diferentes momentos políticos. Afinal, qual é a idade ideal para liderar uma nação?
Idade mínima para se candidatar à Presidência

De acordo com a Constituição Federal, o candidato à Presidência da República deve ter, no mínimo, 35 anos. Esse critério também vale para o cargo de senador.
Já para governador e vice-governador, a idade mínima é de 30 anos, enquanto deputados federais, estaduais e prefeitos podem concorrer a partir dos 21 anos. Vereadores podem se eleger com 18 anos.
O objetivo dessas exigências é garantir que o candidato tenha uma certa maturidade política e experiência de vida para enfrentar desafios complexos. Em comparação com outros países, a regra brasileira é semelhante, embora existam nações que permitam a candidatura presidencial a partir dos 30 anos.
É interessante notar que, mesmo com essa idade mínima, o Brasil já teve presidentes relativamente jovens. Fernando Collor, por exemplo, assumiu o cargo aos 40 anos, sendo o mais jovem a ocupar a função.
Existe idade máxima para ser presidente do Brasil?
Não há limite máximo de idade para quem deseja concorrer à Presidência ou a qualquer outro cargo eletivo no Brasil. O critério de idade se restringe apenas ao mínimo necessário para a candidatura. Isso significa que, desde que a pessoa esteja em condições legais e de saúde adequadas, pode disputar eleições independentemente da idade.
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu o cargo em 2023, aos 77 anos, tornando-se o mais velho a ser empossado na história do país. Antes dele, Michel Temer havia batido o recorde, assumindo a presidência aos 75 anos.
Por outro lado, essa ausência de limite máximo reflete o princípio democrático de que a capacidade de liderar não está necessariamente atrelada à idade, mas sim à competência, ao preparo e ao apoio popular.