De agosto de 2023 a agosto de 2024, o valor do aluguel residencial no Brasil teve um aumento expressivo, segundo o Índice FipeZAP, de 14,6% e superou a inflação oficial medida pelo IPCA, de 4,5%, e o IGP-M, de 3,82%. As 36 cidades monitoradas, inclusive 22 capitais, mostraram disparidades regionais nos preços.
Os dados indicam que os imóveis com um dormitório são os que mais sofreram reajustes. O aumento médio foi de 17,5%, enquanto os imóveis com três dormitórios tiveram uma elevação menor, de 13,2%. Tais mudanças refletem a dinâmica do mercado imobiliário em diversas capitais brasileiras.
Alugar um imóvel pode ser mais caro conforme a cidade e a quantidade de quartos Imagem: Asphotograpy/Pexels
10 capitais com maior aumento no aluguel
Campo Grande liderou o aumento dos aluguéis, seguida por Aracaju, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.
As variações demonstram as diferentes pressões de mercado em cada localidade; confira os 10 municípios mais ajuste no aluguel nos últimos doze meses:
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Campo Grande (MS): 40,7%
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Aracaju (SE): 36,44%
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Salvador (BA): 21,80%
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Porto Alegre (RS): 20,54%
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Curitiba (PR): 20,21%
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Recife (PE): 18,29%
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Brasília (DF): 17,82%
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Belo Horizonte (MG): 16,73%
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Goiânia (GO): 16,51%
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Belém (PA): 14,38%
10 cidades com o metro quadrado mais caro
O custo do aluguel por metro quadrado também apresentou variações significativas. São Paulo é a cidade com o valor mais elevado, seguida por Florianópolis e Recife.
A diversidade de preços reflete nas escolhas dos moradores em busca de alternativas mais íveis. Veja as 10 cidades com o metro quadrado mais caro do país, nos últimos doze meses:
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São Paulo (SP): R$ 55,69
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Florianópolis (SC): R$ 53,72
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Recife (PE): R$ 52,14
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Maceió (AL): R$ 50,43
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São Luís (MA): R$ 49,55
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Belém (PA): R$ 48,01
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Rio de Janeiro (RJ): R$ 47,96
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Brasília (DF): R$ 46,98
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Manaus (AM): R$ 45,31
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Vitória (ES): R$ 43,16
A alta no preço dos aluguéis é influenciada por fatores econômicos como o desempenho do mercado de trabalho. Em São Paulo, bairros nobres podem chegar a ter o metro quadrado acima de R$ 75. Além disso, a demanda por imóveis é crescente, especialmente em locais com mais oportunidades de emprego e qualidade de vida.
Com o aumento dos preços, o planejamento financeiro se torna essencial para aqueles que não possuem imóvel próprio.
Em 2022, cerca de 20,9% dos brasileiros viviam em domicílios alugados, assim gastavam 31% da renda familiar com aluguel. Tal cenário acentua a necessidade de estratégias para lidar com os crescentes custos habitacionais no Brasil.
