Brasil registra 1º caso da cepa 1b da mpox: governo reforça monitoramento

Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil; saiba os detalhes e as medidas adotadas.



O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil. A paciente, uma mulher de 29 anos da região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta um surto da doença.

O diagnóstico foi feito por meio de sequenciamento, que revelou semelhanças com casos registrados em outros países.

Até o momento, não há relatos de transmissão local dessa cepa no Brasil. A equipe de vigilância epidemiológica segue monitorando possíveis contatos da paciente para evitar a disseminação da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informada sobre o caso e acompanha a situação.

O que é a mpox e como ocorre a transmissão?

Erupções cutâneas são a principal característica da mpox, podendo durar de duas a quatro semanas. (Foto: somboon kaeoboonsong/Getty Images)

A mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos, é uma infecção viral que pode ser transmitida pelo contato direto com lesões na pele, fluidos corporais e objetos contaminados. Em alguns casos, a transmissão também pode ocorrer pelo contato próximo entre pessoas, incluindo gotículas respiratórias.

Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, cansaço e lesões na pele que evoluem para bolhas e crostas.

Essas manifestações costumam durar de duas a quatro semanas, e a maioria dos casos apresenta evolução leve a moderada. No entanto, pessoas com imunidade comprometida podem ter quadros mais graves.

Situação da doença no Brasil

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, mas até então nenhum havia sido da cepa 1b. O Ministério da Saúde reforçou as ações de vigilância epidemiológica para identificar possíveis novas infecções e minimizar riscos de disseminação.

Além disso, o governo mantém o Centro de Operações de Emergências (COE) ativo, monitorando, coordenando ações de controle da doença e promovendo orientações sobre prevenção e cuidados.

Embora a mpox não tenha causado mortes no Brasil nos últimos anos, a recomendação das autoridades é que qualquer pessoa com sintomas suspeitos procure rapidamente uma unidade de saúde.

O rastreamento ágil de contatos, o isolamento adequado dos casos e a conscientização da população são as principais estratégias para evitar a propagação da doença no país.

*Com informações de Agência Brasil.




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