No mercado de colecionadores, um erro inusitado nas moedas de 5 centavos do Brasil tem despertado grande interesse. Produzidas entre 1994 e 1996, essas moedas pertencem à primeira família do Real, criada para substituir o Cruzeiro Real.
Além de sua importância na circulação monetária, elas ganharam destaque entre os colecionadores devido a um erro raro de cunhagem.
A fabricação dessas moedas segue um padrão específico. Elas possuem 21 mm de diâmetro, pesam 3,27 g e são feitas de aço inoxidável. A borda é lisa e a espessura é de 1,20 mm. Contudo, é um erro específico que, como citamos, as torna valiosas no mercado de colecionadores. Saiba mais a seguir!
5 centavos de 1994 – Imagem: Edital Concursos Brasil
Design e detalhes das moedas de 5 centavos
O anverso exibe a Efígie da República, acompanhada pelo dístico “BRASIL” e ramos de louro estilizados, simbolizando a vitória.
No reverso, além do valor nominal, também são apresentados outros ramos de louro, reforçando o design.
Erro de cunhagem: Moeda “cabecinha” ou “híbrida”
Conhecido como erro de cunho trocado, ocorre quando a moeda de 5 centavos recebe o anverso de uma moeda de 1 centavo. Essa falha pode resultar de um engano humano ou de um defeito na máquina de cunhagem.
Como identificar o erro?
Para identificar uma moeda com esse defeito, é necessário verificar medidas específicas. A efígie deve ter 11,65 mm, enquanto o dístico “BRASIL” deve medir 7 mm.
Caso essas condições sejam atendidas, a moeda pode ser uma rara e valiosa “cabecinha”.
Valor de mercado das moedas raras
Moedas com esse erro chegam a alcançar valores surpreendentes. Por exemplo:
- Uma moeda de 5 centavos de 1994 foi vendida por R$ 302 em 2020;
- Outra de 1996 atingiu R$ 2.300 em 2021;
- Mais uma de 1994, com o mesmo erro, foi vendida por R$ 315 em 2021.
A procura por peças únicas e a escassez das “moedas híbridas” elevam seu preço muito além dos 5 centavos originais. Para colecionadores, esses artefatos não são apenas moedas, mas verdadeiras relíquias históricas.
