Com a popularização dos celulares e a alta rotatividade de órios, muitos consumidores acabam comprando carregadores de reposição sem se atentarem à procedência. À primeira vista, o produto pode parecer idêntico ao original. No entanto, pequenos detalhes entregam que se trata de uma peça falsificada — e os riscos vão muito além da durabilidade.
Embora o preço mais baixo seja atrativo, o uso de carregadores falsos pode causar sérios danos ao aparelho e à segurança do usuário. Isso porque esses produtos costumam ser fabricados com materiais de baixa qualidade, sem controle técnico ou certificações.
Como resultado, falhas como superaquecimento, curto-circuito e até incêndios tornam-se mais prováveis.
Principais sinais de que um carregador é falso

Um dos primeiros indícios está na aparência. Carregadores paralelos geralmente têm acabamento inferior, com plásticos frágeis, rebarbas visíveis ou logos borrados. Além disso, a embalagem pode conter erros de ortografia, fontes diferentes do padrão da marca ou ausência de selos de segurança, como o do Inmetro.
Outro sinal comum está na velocidade de carregamento. Se o aparelho demora muito para atingir a carga completa ou esquenta excessivamente durante o uso, é possível que o ório esteja fora dos padrões. Da mesma forma, plugs que não se encaixam perfeitamente ou que apresentam folgas são indícios de má fabricação.
Por fim, é importante observar o peso e o tipo de cabo. Carregadores falsificados tendem a ser mais leves por dentro, justamente por não possuírem componentes essenciais para a proteção elétrica. Já os cabos costumam ser mais rígidos ou descascar com facilidade, o que compromete ainda mais a segurança.
Riscos do uso de carregadores falsos e como evitar prejuízos
Entre os principais problemas causados por carregadores falsos estão danos à bateria, mau funcionamento do aparelho e choques elétricos. Com o tempo, o celular pode apresentar travamentos, desligamentos repentinos ou até perder a capacidade de manter a carga. Em casos mais graves, há registros de explosões e incêndios domésticos, embora sejam raros.
Além disso, órios piratas não oferecem barreiras contra surtos elétricos, o que expõe o usuário a riscos diários, principalmente durante o carregamento noturno. Em ambientes com variações de tensão, o risco se multiplica. Por isso, o uso desses produtos deve ser evitado, mesmo que pareçam funcionar normalmente no início.
Portanto, para não correr esses riscos, é fundamental adquirir órios originais ou certificados por órgãos reguladores. Optar por lojas oficiais ou revendedores autorizados também reduz as chances de fraude. Afinal, quando se trata de segurança e preservação do aparelho, o barato pode realmente sair caro.