Se você costuma prestar atenção nas latas e garrafas de refrigerante, é provável que se lembre da campanha “Compartilhe uma Coca-Cola”, que estampava nomes populares nas embalagens. Agora, a ação está de volta. A partir deste mês de abril, consumidores de diversas partes do mundo voltarão a encontrar suas bebidas personalizadas.
A iniciativa global promete movimentar novamente o mercado com embalagens que homenageiam a conexão entre as pessoas. De forma estratégica, a Coca-Cola resgata o sucesso de uma fórmula conhecida, mas com novidades pensadas especialmente para o público mais jovem.
Coca-Cola aposta em personalização e conexão

O retorno da campanha marca a volta dos nomes impressos nos rótulos de latas e garrafas. Segundo a empresa, a ideia é valorizar laços afetivos, como amizades e momentos especiais entre pessoas queridas. Para isso, uma nova tecnologia foi incorporada ao processo.
Ao escanear o QR Code nos produtos, o público será direcionado a um site da marca, onde será possível sugerir nomes para as embalagens. Depois disso, a Coca-Cola selecionará alguns dos nomes enviados para impressão nas novas remessas.
Do mesmo modo, outro diferencial é o alcance global da campanha, prevista para atingir cerca de 120 países.
Outras campanhas marcantes da empresa
Ao longo dos anos, a Coca-Cola ficou conhecida por iniciativas publicitárias que ultraam o apelo comercial. Um exemplo disso é a tradicional campanha de Natal com os caminhões iluminados, que se tornou um símbolo da época festiva.
Outra ação lembrada até hoje é a série de comerciais com o urso polar, que reforçou a identidade visual da marca durante o inverno em diversos países. Mais recentemente, a empresa investiu em projetos com foco em sustentabilidade e embalagens reutilizáveis.
Com o retorno da campanha de nomes, a Coca-Cola reafirma sua habilidade de se reinventar sem abrir mão da nostalgia e, assim, segue reforçando laços com diferentes gerações.
Por que alguns sabores de Coca-Cola nunca chegam ao Brasil?
Apesar de ser uma marca global, a Coca-Cola adapta suas estratégias conforme os hábitos e preferências de consumo de cada país. Por esse motivo, muitos sabores lançados em mercados como Japão, Estados Unidos ou Austrália nunca chegam às prateleiras brasileiras.
Além da questão cultural, o fator logístico também pesa. Antes de serem distribuídos em larga escala, novos produtos am por testes de aceitação. Caso não haja expectativa de bom desempenho no Brasil, esses lançamentos ficam s a mercados específicos.
Outro ponto importante é a viabilidade econômica. Sabores sazonais ou edições limitadas podem não compensar o investimento em produção e distribuição local. Assim, a marca opta por focar nas variantes que já possuem boa aceitação entre os consumidores brasileiros.
*Com informações de Diário do Litoral.