O colesterol elevado é um problema silencioso, muitas vezes sem sintomas aparentes, mas que pode afetar gravemente a saúde de pessoas de todas as idades.
Por isso, a realização de exames regulares é importante para manter o controle dos níveis desse marcador. A partir dos 40 anos, esse acompanhamento torna-se ainda mais importante, especialmente para homens com mais de 45 anos e mulheres acima de 55 anos.
A primeira avaliação de colesterol costuma ser recomendada aos 20 anos, particularmente para indivíduos com fatores de risco, como histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes ou obesidade. Caso os resultados sejam normais e não haja complicações, a repetição do exame pode ocorrer a cada 4 a 6 anos.
Importância da frequência dos exames
Conforme envelhecemos, o risco de desenvolver problemas cardiovasculares aumenta. Portanto, recomenda-se que exames de colesterol sejam realizados anualmente após os 40 anos.
Para aqueles em tratamento, o cardiologista Rubens Mattar Jr. sugere, em matéria do site ND Mais, um intervalo de três a seis meses.
Parâmetros dos exames
Os resultados dos exames de colesterol são divididos em algumas categorias. O colesterol total deve estar abaixo de 200 mg/dL.
O LDL, conhecido como “colesterol ruim”, precisa estar abaixo de 100 mg/dL em indivíduos saudáveis e ainda menor para aqueles com maior risco. É importante observar ainda:
- HDL (colesterol bom): Acima de 40 mg/dL em homens e acima de 50 mg/dL em mulheres;
- Triglicerídeos: Abaixo de 150 mg/dL.
Sinais de colesterol elevado
Embora o colesterol elevado não cause dor, ele pode apresentar outros sinais físicos.
Entre esses sinais, manchas amareladas ao redor dos olhos, conhecidas como xantelasmas, caroços em tendões (xantomas tendinosos) e alterações nos olhos, como arcos corneanos.
Diante dessas informações, reforçamos que manter um controle regular dos níveis de colesterol é fundamental para prevenir problemas de saúde.
É essencial começar cedo, avaliando o equilíbrio das frações HDL, LDL e VLDL, e considerar o perfil de risco individual para determinar a frequência dos exames. Dessa forma, é possível definir o melhor tratamento e evitar complicações futuras.
