Quando acontece o pico da felicidade? Psicólogos apontam esta idade!

De acordo com uma curva emocional em “U”, há uma idade em que somos mais felizes. Veja quando ela acontece e por quê.



A busca pela felicidade acompanha o ser humano desde sempre, atravessando diferentes fases da vida e ganhando novos significados com o tempo. Em meio a dúvidas e mudanças, muitos se perguntam se existe um momento específico em que ela atinge seu auge – e é justamente essa questão que tem despertado o interesse de pesquisadores ao redor do mundo.

Estudos internacionais apontam para uma descoberta no mínimo instigante: o nível de bem-estar emocional tende a seguir uma trajetória em forma de “U”. Ou seja, começamos a vida mais felizes, enfrentamos uma queda na meia-idade e voltamos a experimentar altos índices de satisfação ao envelhecer.

O desenho da felicidade ao longo da vida

Pesquisas publicadas em veículos como The Economist e The Washington Post indicam que a felicidade costuma atingir seu ponto mais baixo entre os 40 e 50 anos. Essa fase, marcada por desafios como instabilidade financeira, excesso de responsabilidades e dúvidas sobre o futuro, é frequentemente associada ao que se chama de “crise da meia-idade”.

Já a partir dos 50 ou 60 anos, muitos relatam um novo fôlego emocional. O economista Andrew Oswald, que defende essa ideia, observa que a velhice tende a trazer uma sensação de liberdade, aceitação pessoal e alívio das pressões sociais. Com o tempo, aprendemos a lidar melhor com perdas, a valorizar o presente e a nos importar menos com cobranças externas.

Além disso, esse ciclo emocional se completa com a infância, quando também somos mais felizes. Afinal, é nessa fase que ainda não conhecemos o peso de fracassos, a pressão por desempenho ou a busca constante por aprovação.

O que define a felicidade, afinal?

Mais que um momento, a felicidade é construída ao longo da vida. (Foto: GoodLifeStudio/Getty Images Signature)

A felicidade não é um sentimento único, e sim um conjunto de sensações que se misturam de formas diferentes para cada pessoa. Ela envolve satisfação com a vida, presença de emoções positivas, ausência – ou redução – de experiências negativas e uma percepção geral de bem-estar.

Quando a balança emocional pesa mais para o lado positivo, nos sentimos mais leves, seguros e realizados. Isso pode se manifestar em momentos simples do cotidiano ou em fases inteiras marcadas por estabilidade emocional, boas relações e autoestima fortalecida.

Por conseguinte, a infância e a terceira idade se destacam. São períodos em que, muitas vezes, há menos cobrança externa e mais espaço para o que realmente importa: conexões verdadeiras, tempo livre e um olhar mais gentil sobre si mesmo.

Fatores que sustentam o bem-estar

Para além da curva estatística, a psicóloga Carol Ryff propôs um modelo com seis dimensões do bem-estar: propósito de vida, autoaceitação, crescimento pessoal, estabilidade financeira, domínio do ambiente e relações positivas. Esses pilares ajudam a explicar por que algumas pessoas se sentem mais felizes em determinados momentos da vida.

À medida que envelhecemos, por exemplo, tendemos a desenvolver maior estabilidade emocional e clareza sobre o que nos traz realização. Também aprendemos a istrar melhor o tempo, cultivando vínculos mais significativos e fazendo escolhas alinhadas aos nossos valores.

Portanto, mesmo que o auge da felicidade esteja reservado para mais adiante, há muito que se pode viver com alegria no agora. A felicidade, afinal, não é destino fixo – é um caminho que podemos trilhar, o a o.

*Com informações de Terra




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