Mulher-Maravilha gosta de mulheres? Quadrinho clássico responde com clareza

Sexualidade da Mulher-Maravilha não é mais um mistério. Veja o que a própria heroína já revelou nos quadrinhos.



Ao longo das décadas, a Mulher-Maravilha foi muito além do posto de heroína. Diana Prince virou um símbolo de força, coragem e representatividade — especialmente para mulheres e pessoas LGBTQIA+. Mas, ainda hoje, há quem se pergunte: afinal, a Mulher-Maravilha gosta de mulheres?

Embora pareça recente, a resposta já existe há bastante tempo. A sexualidade da personagem foi tratada diretamente nos quadrinhos da DC, e a própria heroína não deixou dúvidas sobre suas preferências. Com isso, ela ou a ser reconhecida como uma das figuras queer mais marcantes do universo geek.

A Mulher-Maravilha é bissexual?

Uma das heroínas mais emblemáticas da DC, Diana Prince inspira gerações dentro e fora dos quadrinhos. (Foto: Reprodução)

Na obra Wonder Woman #38, publicada em 1990, uma conversa em Themyscira deixa claro o que sempre foi evidente para muitos fãs. Ao ser questionada se as amazonas sentem falta dos homens, Diana responde que algumas sim, mas que a maioria encontra satisfação afetiva uma na outra. Em outras palavras, relacionamentos entre mulheres eram algo natural naquele contexto.

Esse diálogo foi importante por dar voz a uma realidade presente na origem da personagem. Afinal, Diana foi criada em uma ilha habitada apenas por mulheres. Assim, ver a heroína falando abertamente sobre afetos entre amazonas foi um marco — ainda mais em uma época sem a pluralidade de vozes que temos hoje.

Portanto, sim, a Mulher-Maravilha é bissexual. Isso já foi dito, escrito e desenhado. E mais: sua sexualidade sempre fez parte da construção da personagem, mesmo quando o tema não era tratado com tanta visibilidade como hoje.

Outros personagens da DC e da Marvel que são LGBTQIA+

A Mulher-Maravilha está longe de ser a única personagem LGBTQIA+ nos quadrinhos. Veja outros exemplos:

  • Mulher-Gato: em 2015, Selina Kyle se assumiu bissexual em Catwoman #39, ao beijar outra mulher em meio a uma trama de conflitos entre gangues.
  • Batwoman: Kate Kane é lésbica tanto nas HQs quanto na série de TV. Apresentada em 2006, ela marcou presença como uma das primeiras protagonistas queer da DC.
  • Arlequina e Hera Venenosa: o casal de anti-heroínas virou realidade em Bombshells #42, de 2016, e logo ganhou destaque nas animações da Max.
  • Robin (Tim Drake): em Batman: Urban Legends #6, o personagem se descobre bissexual e aceita um encontro com um rapaz, tornando-se um marco importante de representatividade.
  • Wiccano e Hulkling: no universo Marvel, os dois jovens vingadores formam um dos casais LGBTQIA+ mais celebrados, inclusive casando-se nas HQs recentes.

*Com informações de Canal Tech e Uol.




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