Viajar com animais de estimação pode ser um desafio para muitas pessoas em diferentes países. A norte-americana Maria Fraterrigo, de 76 anos, aprendeu isso ao tentar retornar a Nova York de Porto Rico.
Seu fiel companheiro, um papagaio chamado Plucky, foi o motivo de sua inesperada estadia prolongada. A viagem de ida ocorreu sem problemas, mas na volta, a companhia aérea Frontier Airlines impediu o embarque do pássaro.
Essa situação transformou a tranquila viagem de Maria em um verdadeiro pesadelo, com uma estadia forçada de quatro dias na ilha caribenha.
Maria não estava disposta a deixar Plucky para trás. “Não vou me livrar do meu bebê”, declarou a idosa, evidenciando o laço inquebrável entre ela e seu companheiro alado.
Ela enfrentou uma decisão difícil e uma batalha burocrática inesperada para escapar dessa situação. Saiba mais a seguir!
Papagaios são considerados animais de estimação exóticos – Imagem: Getty Images/reprodução
Desafios legais e regulatórios
A decisão da companhia aérea de impedir o embarque de Plucky surpreendeu Maria, que já havia viajado com o papagaio na ida. A inconsistência nas normas para transporte de animais de estimação pode gerar confusões e frustrações.
Para viajar com papagaios, é necessário seguir restrições específicas, que incluem documentação sanitária e autorização especial. No entanto, as regras podem variar de uma viagem para outra, complicando a vida dos viajantes.
No caso da idosa norte-americana, a volta para casa foi possível com uma viagem em outra companhia aérea que aceitou transportar Plucky. Maria contou com o e do consulado dos Estados Unidos em Porto Rico, bem como com uma consultoria jurídica especializada.
Impactos emocionais e culturais
Maria se viu presa em Porto Rico devido a regras que, embora protejam o meio ambiente, não consideram o impacto emocional nos donos de animais. Plucky, para Maria, não é apenas um papagaio, mas parte da família.
Em muitas culturas, como no Brasil, os animais de estimação são vistos como membros da família. O caso de Maria ilustra como regulamentos podem conflitar com esses valores, criando dilemas difíceis para os tutores de animais.
Soluções possíveis e aprendizado
Para resolver situações como a de Maria, é necessário contato com consulados e advogados especializados, além de uma avaliação veterinária. Alguns viajantes recorrem a voos privados ou rotas alternativas para levar seus animais.
Este caso destaca a necessidade de revisão das normas de viagem com animais exóticos, visando um equilíbrio entre segurança e respeito ao vínculo emocional dos tutores.