O Brasil está entre os maiores consumidores de plástico do mundo, com um consumo anual superior a 10,3 milhões de toneladas, de acordo com o WWF.
Infelizmente, apenas 9% desse volume é reciclado, resultando em sérios impactos ambientais, como o descarte de até 3,4 milhões de toneladas de resíduos plásticos nos oceanos a cada ano.
Diante dessa realidade, decidimos falar, neste artigo, dos plásticos recicláveis e dos não recicláveis, com o intuito de conscientizar nossa base de leitores. Confira a seguir!
Tipos de plásticos e sua reciclabilidade
Os plásticos são identificados com base no tipo de resina utilizada em sua fabricação. Dessas, nem todas são recicláveis ou possuem viabilidade econômica para reciclagem. Confira as listas abaixo:
Recicláveis:
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PET: utilizado em garrafas de bebidas;
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PEAD: presente em embalagens de detergentes e shampoos;
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PEBD: usado em sacolas plásticas e filmes.
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PP: encontrado em potes de margarina e canudos.
Pouco ou não recicláveis:
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PVC: baixa reciclabilidade, comum em tubos e conexões;
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PS: presente no isopor, difícil de reciclar;
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Outros: incluem acrílico e plásticos mistos, geralmente não recicláveis.
O plástico do tipo PET é um dos mais usados para reciclagem – Imagem: Shutterstock/reprodução
Alternativas sustentáveis
Para reduzir o impacto ambiental, é essencial adotar alternativas ao uso de plásticos descartáveis.
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Sacolas reutilizáveis: substitua sacolas plásticas por ecobags ou sacolas de tecido;
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Embalagens sustentáveis: optar por embalagens de papelão, vidro ou bioplásticos;
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Utensílios de bambu: utilizar talheres, canudos e escovas de dente de bambu, que são biodegradáveis;
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Compra a granel: Reduza o uso de embalagens plásticas adquirindo produtos a granel.
O papel do consumidor
A mudança começa com atitudes individuais.
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Consumo consciente: avaliar a real necessidade de produtos embalados em plástico;
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Separação correta: destinar corretamente os resíduos recicláveis;
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Pressão por políticas públicas: cobrar ações governamentais para regulamentação e incentivo à reciclagem.
O desafio do plástico no Brasil é significativo, mas com ações coordenadas entre consumidores, empresas e governo, é possível avançar rumo a um modelo mais sustentável.
A conscientização e a adoção de práticas responsáveis são fundamentais para preservar o meio ambiente para as futuras gerações.