Pode começar com uma pequena mancha no canto da parede ou um cheiro estranho no ar. Mas, em pouco tempo, o mofo se espalha, tornando o ambiente menos saudável e, muitas vezes, até perigoso para quem vive ali.
Presente em casas de diferentes estilos e regiões, esse tipo de fungo não escolhe estação — embora o frio e a umidade sejam, sem dúvida, seus aliados mais fiéis.
Mais do que um incômodo visual, o mofo compromete a estrutura dos imóveis e pode agravar doenças respiratórias, como rinite e asma.
Por isso, ignorar o problema nem sempre é uma boa ideia. Entretanto, com alguns cuidados simples e intervenções pontuais, é possível eliminar os focos e evitar que eles voltem a aparecer.
Ventilação faz toda a diferença
Se a casa vive fechada, o risco de mofo cresce. Sem circulação de ar, o ambiente retém mais umidade — cenário ideal para a proliferação dos fungos. Por isso, mesmo nos dias mais frios, vale a pena abrir janelas e portas por algumas horas.
Banheiros e lavanderias merecem atenção redobrada. São áreas naturalmente úmidas, que devem ser ventiladas sempre após o uso. Exaustores e ventiladores ajudam nesse processo, principalmente em apartamentos ou cômodos internos sem janelas.
A luz do sol também é uma aliada importante. Deixar a luz natural entrar diariamente contribui para secar as superfícies e enfraquecer os focos de mofo nas paredes, frestas e rejunte.

Como tirar o mofo das paredes sem danificá-las?
Na prática, remover o mofo pode ser mais simples do que parece. A combinação de água sanitária e água, em partes iguais, é uma das soluções mais eficazes. Aplique, deixe agir por alguns minutos e limpe com um pano úmido.
Para quem busca alternativas menos agressivas, o vinagre branco também funciona bem — especialmente quando combinado com bicarbonato de sódio. Após a limpeza, é fundamental secar bem o local e aplicar produtos impermeabilizantes para reforçar a proteção.
Vale lembrar que a remoção exige cuidado. Sempre que possível, use luvas e máscara. Isso evita o contato direto com os esporos e protege quem tem alergias ou sensibilidade respiratória.
Mofo recorrente pode ser sinal de problemas maiores
Quando o mofo insiste em voltar, mesmo com todos os cuidados, o problema pode estar em outro lugar. Infiltrações, vazamentos ou falhas na impermeabilização das paredes favorecem o surgimento constante dos fungos — e precisam ser investigados.
Inspecionar telhados, calhas, ralos e rejunte pode ajudar a identificar focos de umidade invisíveis. Em alguns casos, vale a pena acionar um profissional para avaliar a necessidade de obras ou melhorias estruturais.
Por fim, é importante lembrar que algumas regiões da casa, como porões e áreas de pouca luz, exigem atenção constante. Usar tintas com ação antimofo, por exemplo, pode ser uma boa solução para ambientes propensos ao acúmulo de umidade.