Capinha de celular ainda é essencial? Teste coloca à prova a proteção dos aparelhos

Um jornalista usou o celular sem capinha por 30 dias. Veja o que aconteceu e quais pontos avaliar antes de fazer o mesmo.



A capinha de celular, companheira de longa data na missão de evitar quedas e arranhões, vem perdendo espaço — ao menos no discurso de parte dos usuários. Com a evolução dos materiais e do design dos aparelhos, cresce o número de pessoas que questiona se esse ório ainda é, de fato, indispensável.

Para entender na prática o que está em jogo nessa escolha, o jornalista Thomas Germain, da BBC, ou 30 dias usando seu smartphone sem nenhuma proteção. A proposta era simples: testar até onde vai a resistência dos celulares mais modernos no dia a dia.

Um movimento contra as capinhas

Criada para proteger o aparelho, a capinha de celular agora divide opiniões entre estética e segurança. (Foto: Hazal Ak/Getty Images)

Germain não está sozinho. Cada vez mais, donos de smartphones optam por deixá-los “livres”, sem capinha, valorizando o acabamento do produto.

Para esse grupo, esconder um aparelho de design refinado dentro de uma peça de plástico parece desvalorizar o que ele tem de melhor: o visual.

Além da estética, alguns argumentam que o manuseio do aparelho também melhora. Sem capinha, ele desliza melhor no bolso, encaixa melhor na mão e oferece uma sensação mais leve no uso cotidiano.

Há ainda quem veja o gesto como sinal de status — um símbolo silencioso de que se confia na tecnologia de ponta para aguentar trancos e tombos.

O que mostrou o teste?

Durante quase todo o experimento, tudo correu bem. No entanto, no 26º dia, o celular escorregou das mãos do jornalista, bateu três vezes nos degraus de uma escada e sofreu um pequeno corte lateral. Nada que comprometesse o funcionamento, mas o suficiente para levantar a dúvida: vale o risco?

A conclusão de Germain é direta — é possível viver sem capinha, sim, mas isso exige cuidado e atenção. Nem toda queda será tão generosa quanto essa.

Capinha ou não? O que considerar antes de decidir

A decisão de abandonar ou manter uma capinha não é apenas estética. Envolve o valor do aparelho, o ambiente em que ele é usado e até mesmo o quão desastrado é o dono.

Pessoas que trabalham ao ar livre, se deslocam com frequência ou compartilham o celular com crianças talvez precisem de uma proteção extra — mesmo que discreta.

Mais do que seguir uma tendência, é fundamental observar a rotina. Um celular sem capinha chama atenção, é verdade, mas também exige mais responsabilidade. Escolher o tipo certo de proteção (ou abrir mão dela) começa por entender seus próprios hábitos. Afinal, não é só o aparelho que evoluiu — o jeito como lidamos com ele também mudou.

*Com informações de Gazeta SP.




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