Como saber se fui vítima da fraude do INSS e pedir reembolso do dinheiro

Apreensão cresce entre aposentados diante de fraude no INSS. Saiba como identificar irregularidades e pedir reembolso.



A recente descoberta de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) colocou em alerta milhões de beneficiários em todo o Brasil. Com descontos irregulares em seus benefícios, muitos aposentados e pensionistas buscam informações sobre como identificar se foram afetados. Além disso, é crucial entender como proceder para solicitar o reembolso.

Apenas nos primeiros dias de investigação, 1.748.674 beneficiários já acionaram o INSS em busca de solução. O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, detalha os os que os segurados devem seguir para confirmar a fraude e garantir a devolução dos valores.

Como saber se fui vítima da fraude do INSS?

Os beneficiários podem verificar possíveis descontos irregulares pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135. Outra opção é consultar o extrato do INSS para identificar retiradas não autorizadas. No aplicativo, o usuário é notificado sobre qualquer irregularidade ao clicar no ícone de sino.

O canal telefônico 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, é uma alternativa para aqueles que preferem não usar o aplicativo. Para um atendimento mais eficaz, recomenda-se ligar após as 16h ou aos sábados.

Foto: Shutterstock

Foi vítima? Veja como solicitar o reembolso

Após identificar a fraude, o beneficiário deve registrar a ocorrência junto ao INSS para iniciar o processo de ressarcimento.

Isso pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135. No aplicativo, é necessário ar a seção de descontos de entidades associativas e seguir o o a o indicado.

  • Para fraudes recentes: reembolso entre 26 de maio e 6 de junho.
  • Descontos de 2020 a 2025: entidade tem 15 dias úteis para corrigir ou comprovar autorização.
  • Sem ação da entidade: INSS divulgará novo calendário.

O INSS usará recursos bloqueados pela Justiça, estimados em mais de R$ 1 bilhão, para ressarcir as vítimas. A Advocacia-Geral da União busca ainda bloquear mais R$ 2,5 bilhões dos fraudadores.

Os valores devolvidos serão corrigidos pela inflação. Contudo, o procedimento não inclui empréstimos consignados não autorizados. Para esses casos, o contato deve ser feito com as instituições financeiras responsáveis.

O INSS reforçou medidas de segurança para evitar novas fraudes, bloqueando descontos de associações e aprimorando procedimentos.

Waller alerta sobre o risco de golpes e reforça que o INSS nunca entra em contato por telefone para resolver questões de desconto.




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